segunda-feira, abril 30, 2007

Sabedoria não se vende

Quando você atira uma pipoca pra cima e ela cai dentro do pote de mingau ao invés da sua boca o que você faz? Eu, por exemplo, pego o mingau e me vou para Pasárgada. Então decidi passar minhas férias numa bucólica fazenda em Tennessee.

QUIZ: E qual foi a primeira coisa que fiz quando desci do taxi?


Resposta errada.


Bem, o sol estava radiante e dei um pulo no mar que eu formulei nos meus neurônios, pois no Tennesse não há mares. Mergulhei profundamente e me deparei com muitos peixes, inclusive um que se chamava Joshua e que gostava de assistir filmes aos sábados. Joshua me disse que se eu quisesse expandir meus horizontes, deveria procurar uma velha senhora que foi militar na Segunda Guerra Mundial. Me deu o cartão da madame e eu saí do mar. É claro que, ao ler o cartão, tratei de ligar para um amigo meu chamado Taco. Ele saberia me indicar a exata localização da moça não tão serelepe. Taco foi jogador de baseball nos anos 70 e gostava de usar um boné colorido com o desenho do Pluto. Não sei se é esse o significado para o seu apelido, mas era uma boa pessoa.

Fui até o tal lugar e percebi que lá tinha uma senhora armando uma espada, talvez achando que ela era automática. Pobre senhora, já tinha perdido a lucidez. Num momento de emoção, a coroa disse algo que mudou minha vida. "Nós vamos atirar algumas flechas nos porcos capitalistas. Se eles têm medicamentos, viverão. Se não tiverem, morrerão", disse a velha.

Pensei muito bem e lembrei de Joshua. Ele já tinha ouvido os conselhos da tia, então isso significa que sua vida é um sucesso. E à propósito, qual filme vai passar no Supercine hoje?


Resposta do QUIZ: Fiz um moonwalk para demonstrar minha sagacidade.

A origem do universo

Alguém já ouviu falar do jovem carcará da montanha? Não? Nem eu. É que quando nasci, sempre ouvi falar que certas aves de rapina tinham uma importância enorme para a origem do universo.

A origem do universo decorre de um primeiro princípio e este princípio não foi gerado, pois é o responsável por todo o processo da criação, justamente quando nada existia. Quando vi o exótico animal pela primeira vez (lembrando que eu nunca ouvi falar do carcará, mas já vi, porra!), tratei de puxar uma Mont Blanc do bolso da minha luva e utilizei a técnica do "não tá mais comigo" para escrever. Então o belo Crested Caracara, como chamam nos Estados Unidos, iniciou o canto mais harmonioso de toda árvore que ele estava. Havia um esquilo voador lá também, mas ele começou a cantar "Meu cãozinho xuxu", que por sinal tirou minha concentração. Lembro que se ouvir esta música ao contrário, palavras profanas são expelidas (é sério, tentem fazer isso!). Pois bem, anotei todo a letra da música que o carcará cantou, pois o esquilo tinha sido assassinado ao ouvir a tal música invertida (cuidem-se!). Aí vai:

Carcará: - Car...
Carcará: - Car...
Carcará: - Car...
Carcará: - Car...
Carcará: - Car...
Carcará: - Rar... (sua voz desafinou)
Carcará: - Car...
Carcará: - Car...
Carcará: - Car-Carááááááááá... (neste momento seu pescoço foi parar no traseiro e um "á" bem forte foi ouvido durante 3 minutos. Se acham que eu estou mentindo, procurem um carcará mais próximo e ouçam)

Bem, foi por este motivo que o universo surgiu. Vamos cantar?

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Moonwalk de bêbado é mico




Quando o álcool invade a mente, nem Michael Jackson faz melhor. Da próxima vez, irei usar um chapéu, luvas e um vira-lata. Como mendigo que sou, não garanto o chapéu e as luvas, mas o vira-lata...também acho que não. Afinal, minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá. Quem precisa de um cachorro quando se pode ter um pássaro?

Obs.: Não se preocupem, o YouTube não será bloqueado desta vez por mim. Somente se eu for pego acariciando a Dercy Gonçalves debaixo de um trepadeira.